Hoje lembrei-me
de quando era pequena e sonhava em ser grande. Recordei todos aqueles sonhos de
menina, das brincadeiras com os meus primos e amigos e, principalmente, dos
bons momentos passados com a minha Mãe.
Sinto falta de tudo isso e sei que o tempo passou demasiado depressa. Tenho a noção que cresci e que as coisas estão diferentes agora, mas o passado marcou-me: as pessoas que conheci, os locais por onde passei, os sorrisos e mesmo as lágrimas que deitei. Era demasiado pequena para saber o que era a vida e o que queria ser quando fosse grande, mas tanta coisa me passou pela cabeça na altura: ser dentista foi a primeira, embora não saiba o porquê visto que ainda hoje tenho medo deles. Lembro-me também que a minha mãe passava grande parte do tempo a trabalhar e que o fazia com muito esforço pois cuidava de mim sozinha e tinha o dobro do trabalho. Sentia a falta dela, embora passasse os meus dias a brincar. Passei alguma parte da infância naquele café onde ainda hoje ela trabalha com as mais variadas pessoas que por vezes lá apareciam. Também lá fiz grandes birras e traquinices que ainda hoje as pessoas se riem ao contá-las.
E todos aqueles medos que me perseguiam? Medo do escuro e até mesmo dos fantasmas… E às vezes, de chegar perto da minha mãe depois de estar toda suja e com os sapatos todos estragados de andar a saltar nos muros. Provavelmente ouviria um sermão nesse dia. E mesmo assim continuo a sentir falta de tudo. Sempre soube que iria crescer e era isso que mais desejava. Queria sentir na pele o que era a vida a sério e trabalhar para comprar as minhas bonecas, queria ler e escrever…
Mas hoje, com dezoito anos e a terminar do 12º ano, sinto-me com um futuro pendente nas mãos. Após todos estes anos, sinto falta daquela menina que passava as tardes de verão no quintal a brincar às “barbies” e com os carros, sinto falta daqueles sonhos e planos que julgava possíveis. As lágrimas de menina, essas ainda hoje existem e estou agradecida pelos momentos que tive enquanto os guardo no coração.
Começa agora um outro capítulo do livro da minha vida…
Sinto falta de tudo isso e sei que o tempo passou demasiado depressa. Tenho a noção que cresci e que as coisas estão diferentes agora, mas o passado marcou-me: as pessoas que conheci, os locais por onde passei, os sorrisos e mesmo as lágrimas que deitei. Era demasiado pequena para saber o que era a vida e o que queria ser quando fosse grande, mas tanta coisa me passou pela cabeça na altura: ser dentista foi a primeira, embora não saiba o porquê visto que ainda hoje tenho medo deles. Lembro-me também que a minha mãe passava grande parte do tempo a trabalhar e que o fazia com muito esforço pois cuidava de mim sozinha e tinha o dobro do trabalho. Sentia a falta dela, embora passasse os meus dias a brincar. Passei alguma parte da infância naquele café onde ainda hoje ela trabalha com as mais variadas pessoas que por vezes lá apareciam. Também lá fiz grandes birras e traquinices que ainda hoje as pessoas se riem ao contá-las.
E todos aqueles medos que me perseguiam? Medo do escuro e até mesmo dos fantasmas… E às vezes, de chegar perto da minha mãe depois de estar toda suja e com os sapatos todos estragados de andar a saltar nos muros. Provavelmente ouviria um sermão nesse dia. E mesmo assim continuo a sentir falta de tudo. Sempre soube que iria crescer e era isso que mais desejava. Queria sentir na pele o que era a vida a sério e trabalhar para comprar as minhas bonecas, queria ler e escrever…
Mas hoje, com dezoito anos e a terminar do 12º ano, sinto-me com um futuro pendente nas mãos. Após todos estes anos, sinto falta daquela menina que passava as tardes de verão no quintal a brincar às “barbies” e com os carros, sinto falta daqueles sonhos e planos que julgava possíveis. As lágrimas de menina, essas ainda hoje existem e estou agradecida pelos momentos que tive enquanto os guardo no coração.
Começa agora um outro capítulo do livro da minha vida…
Texto elaborado para aula de Português*
adorei!
ResponderEliminarobrigada amor :)
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